De olhos abertos te vejo
Sinto o sangue pulsar
No ventre arde o desejo
De novamente te encontrar
De olhos abertos em devaneios
Sinto o coração saltar
Na garganta o nó do desespero
De apenas sonhar
Delírios de uma alma inquieta
Desejos de um coração ardente
Que roga em preces obcenas
Que venhas amor latente
No sabor do mais víl e cruel
Sentidos que o homem sente
Desconhece por instantes latejantes
Satisfaz o que o corpo sente
Por momentos o corpo se acalma
Mas a alma ainda atormenta
Com pensamentos e lembranças
Que a razão dispensa
Mas emoção com razão não combina
E a mulher com sentidos prescente
Que vença a dor e a tormenta
Na alma o sofrimento vence
Na razão o corpo sente
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